Ana Gabriela Oliveira Locateli, Carolina Magnani Seabra, Ila Saes Publio, Bianca Caroline Pereira, Tarek Mustafa Oliveira, Carlos Antonio dos Santos Filho, Vitória Pascon Barbosa, Gelmária Leoneide Servano e Dias Nicolau, Fernanda Ferreira de Carvalho, Renan Francisco Zotte, B. Oliveira, Leonardo Escobar Medeiros, Ana Cláudia Parucce, Carolina Camargo Pinceli
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Abstract
Introdução: A apendicite aguda é a doença inflamatória abdominal cirúrgica de maior frequência que acomete, principalmente, indivíduos jovens em fase produtiva da vida. É uma das patologias mais frequentes que sempre afetaram o ser humano. Logo, o ciclo gravídico-puerperal é capaz de provocar mudanças fisiológicas no organismo da pessoa que gesta, porém está ainda está sujeita às doenças agudas que acometem pessoas com útero não grávidas. Sendo assim, a apendicite aguda caracteriza-se como a emergência cirúrgica não-obstétrica mais comum na gestação, sendo mais frequente no segundo trimestre. Objetivo: Compreender as abordagens cirúrgicas da apendicite aguda na gestação no âmbito atual. Metodologia: Este estudo configura-se como uma revisão integrativa realizada por meio do levantamento bibliográfico de artigos publicados entre os anos de 2020 e 2024, nas línguas portuguesa, inglesa e espanhola. Resultados: Devido ao fato de que durante a gravidez podem ocorrer alterações fisiológicas, alterações nos parâmetros laboratoriais usuais e a relutância em utilizar modalidades diagnósticas como como radiografia e tomografia muitas vezes fica difícil o seu diagnóstico e a indicação da cirurgia. Sendo, os achados físicos e laboratoriais da gravidez são capazes de ofuscar o diagnóstico de apendicite, dificultando na identificação precoce desta afecção. Quanto aos sintomas relatados, como náuseas, vômitos e perda de apetite, estes são inerentes tanto para os casos de apendicite como para o ciclo gravídico. Dessa forma, o tratamento é realizado a partir da cirurgia para a remoção do apêndice e o uso de antibióticos e anti-inflamatórios. Conclusão: Portanto, a abordagem terapêutica mais usada hoje é a cirurgia minimamente invasiva, mesmo exigindo certos cuidados, a laparoscopia apresenta melhores desfechos tanto para a mãe, quanto para o feto.