Paulo Silas do Amaral, Sandro Pinheiro de Assis Cosso, Duarcides Ferreira Mariosa, O. Falsarella
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Abstract
Neste artigo são discutidas as dimensões sociais e econômicas da sustentabilidade, tendo como foco as novas formas de trabalho. Diante do que prescreve a legislação trabalhista brasileira, metas e objetivos da Agenda 2030 das Nações Unidas e as práticas empresariais aplicadas conforme os valores éticos e de responsabilidade social das organizações, recomendadas pelo Environmental, Social, Governance (ESG), questiona-se a indiferença quanto à função social do trabalho. A situação dos entregadores da Rede IFOOD é estudada nos aspectos da dimensão social, que são confrontadas com as condições de trabalho decente, as formas de remuneração, as condições de seguridade social, que envolvem a assistência social, a previdência e a saúde que a eles estão sendo negligenciados. A abordagem metodológica fundamenta-se em uma pesquisa de natureza qualitativa, de base documental e bibliográfica. Com o objetivo de analisar se o conceito de trabalho decente, conforme definido nas normas brasileiras e internacionais, corresponde com as práticas das empresas que se especializaram na mediação de serviços via aplicativos e plataformas digitais. Os resultados do estudo sugerem, em grande medida, que a precarização do trabalho se constitui em elemento chave para o sucesso das iniciativas empresariais desta moderna economia em detrimento de condições dignas e direitos sociais já alcançados pelos trabalhadores.