Júlia Brunetti Teles de Melo, Karine Wajnsztok Brasileiro, Marianna Medina Patricio, Rafaela Bahia Chaves, Sara Tomazela Laurenti Ribeiro
{"title":"Tratamentos e fatores prognósticos relacionados à trombocitopenia imune em pacientes pediátricos: uma revisão integrativa","authors":"Júlia Brunetti Teles de Melo, Karine Wajnsztok Brasileiro, Marianna Medina Patricio, Rafaela Bahia Chaves, Sara Tomazela Laurenti Ribeiro","doi":"10.34119/bjhrv7n4-060","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A púrpura trombocitopênica imunológica (PTI) é um distúrbio imunomediado que culmina em trombocitopenia. Na população pediátrica de países europeus, sua incidência anual consiste em 4,1 a 9,5 casos por 100 mil crianças, apresentando predomínio na faixa etária de 1 a 5 anos de idade. Ao analisar o quadro clínico pediátrico clássico, destacam-se manifestações hemorrágicas, como petéquias e equimoses. Objetivo: Analisar os diversos tratamentos e fatores prognósticos relacionados à PTI. Metodologia: A busca dos artigos consistiu em consulta às bases de dados PubMed e SciELO. Os critérios de inclusão foram artigos de estudo clínico randomizado controlado, coorte prospectivo e retrospectivo e relato de caso; recorte temporal nos últimos cinco anos (2019 a 2024); texto integral disponível em formato eletrônico; ser compatível com os objetivos da pesquisa. Resultados: Os diferentes estudos evidenciaram variações clínicas de evolução, de prognóstico e de desfecho relacionadas a algumas interleucinas e imunoglobulinas e a alguns biomarcadores envolvidos na patogênese e no prognóstico da doença, bem como diferentes alternativas de tratamento, como o uso de corticoides, imunoglobulinas, agonistas de receptores de trombopoietina e imunossupressores. Conclusão: Assim como outras alternativas farmacológicas disponíveis hoje para o tratamento da PTI, as modalidades abordadas nesta revisão também necessitam de mais estudos e testes que possam explorar mais seus efeitos e sua correlação clínica-laboratorial, para sustentar, com mais segurança, seu uso na prática clínica.","PeriodicalId":505655,"journal":{"name":"Brazilian Journal of Health Review","volume":"39 15","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2024-07-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Brazilian Journal of Health Review","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34119/bjhrv7n4-060","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Introdução: A púrpura trombocitopênica imunológica (PTI) é um distúrbio imunomediado que culmina em trombocitopenia. Na população pediátrica de países europeus, sua incidência anual consiste em 4,1 a 9,5 casos por 100 mil crianças, apresentando predomínio na faixa etária de 1 a 5 anos de idade. Ao analisar o quadro clínico pediátrico clássico, destacam-se manifestações hemorrágicas, como petéquias e equimoses. Objetivo: Analisar os diversos tratamentos e fatores prognósticos relacionados à PTI. Metodologia: A busca dos artigos consistiu em consulta às bases de dados PubMed e SciELO. Os critérios de inclusão foram artigos de estudo clínico randomizado controlado, coorte prospectivo e retrospectivo e relato de caso; recorte temporal nos últimos cinco anos (2019 a 2024); texto integral disponível em formato eletrônico; ser compatível com os objetivos da pesquisa. Resultados: Os diferentes estudos evidenciaram variações clínicas de evolução, de prognóstico e de desfecho relacionadas a algumas interleucinas e imunoglobulinas e a alguns biomarcadores envolvidos na patogênese e no prognóstico da doença, bem como diferentes alternativas de tratamento, como o uso de corticoides, imunoglobulinas, agonistas de receptores de trombopoietina e imunossupressores. Conclusão: Assim como outras alternativas farmacológicas disponíveis hoje para o tratamento da PTI, as modalidades abordadas nesta revisão também necessitam de mais estudos e testes que possam explorar mais seus efeitos e sua correlação clínica-laboratorial, para sustentar, com mais segurança, seu uso na prática clínica.