{"title":"A Autolesão Não Suicida em idade escolar: uma agressão que conforta?","authors":"Laura Lorenzetti, R. S. L. Guzzo","doi":"10.5565/rev/qpsicologia.1975","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Trata-se de uma pesquisa qualitativa e documental que teve por objetivo compreender a Autolesão Não Suicida (ALNS) a partir de uma visão crítica da Psicologia, validando a perspectiva do sujeito que se autolesiona e elencar fatores de risco e proteção para incidência do fenômeno. A partir da realização de encontros coletivos com estudantes mulheres que praticavam a ALNS, em uma escola Municipal de Ensino Fundamental, foram documentadas em diários de campo as ações e reflexões oriundas desse espaço. Utilizou-se da Metodologia construtiva-interpretativa para a organização e análise dos dados. A partir dos resultados, foi possível identificar que o sofrimento psicológico é maior do que o sofrimento físico resultante das autolesões e elencar fatores de risco e proteção para a incidência do fenômeno, compreendendo a Autolesão Não Suicida como uma forma de enfrentamento frente aos sofrimentos da vida cotidiana permeada por conflitos e violência individuais, configurando-a como uma agressão que conforta.","PeriodicalId":308912,"journal":{"name":"Quaderns de Psicologia","volume":"28 13","pages":""},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-12-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Quaderns de Psicologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5565/rev/qpsicologia.1975","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Trata-se de uma pesquisa qualitativa e documental que teve por objetivo compreender a Autolesão Não Suicida (ALNS) a partir de uma visão crítica da Psicologia, validando a perspectiva do sujeito que se autolesiona e elencar fatores de risco e proteção para incidência do fenômeno. A partir da realização de encontros coletivos com estudantes mulheres que praticavam a ALNS, em uma escola Municipal de Ensino Fundamental, foram documentadas em diários de campo as ações e reflexões oriundas desse espaço. Utilizou-se da Metodologia construtiva-interpretativa para a organização e análise dos dados. A partir dos resultados, foi possível identificar que o sofrimento psicológico é maior do que o sofrimento físico resultante das autolesões e elencar fatores de risco e proteção para a incidência do fenômeno, compreendendo a Autolesão Não Suicida como uma forma de enfrentamento frente aos sofrimentos da vida cotidiana permeada por conflitos e violência individuais, configurando-a como uma agressão que conforta.