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Abstract
Os conhecimentos construídos nas diferentes ciências nos revelam a complexa matemática da vida. Seja na alquimia, na medicina, na astrologia, seja na sociologia, na psicologia, na música e no xamanismo, encontramos as diversas conexões que se estabelecem entre todos na terra, onde se permitem fusões, combinações, potencialidades e outras operações. Uma educação de base complexa reconhece o diálogo entre saberes científicos e os saberes da tradição, em sintonia com a diversidade de estratégias que ensinem a viver. Uma educação que se propõe construir o sujeito integral pode ter como estratégia um educar para o presente e para o sensível, conforme argumenta Daniel Munduruku. Compreendendo como desafio maior a fragmentação dos saberes e a negação de outras narrativas, é preciso reafirmar a urgência de uma reforma do pensamento para uma educação da vida.