A IMPORTÂNCIA DA PROTEÇÃO TÓPICA E MECÂNICA PARA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PELE

Abstract

Introdução: O câncer de pele é a neoplasia mais frequente no Brasil. Sua incidência está relacionada, mormente, à exposição aos raios ultravioletas (UV), fator associado à ausência de prevenção. Destarte, é evidente a necessidade dos cuidados com a pele, mediante uso de protetor solar, de acordo com o local do corpo a ser protegido e o tipo de pele. Simultaneamente, urge a diminuição da exposição aos raios solares. Objetivo: Realizar uma revisão de literatura reconhecendo a importância da proteção solar como método efetivo na prevenção do câncer de pele. Materiais e métodos: Foi realizada uma revisão de literatura a partir da análise de 13 publicações científicas publicadas entre 2013 e 2020. Destes, foram selecionados sete, na base de dados PubMed e Scielo, utilizando como termos de pesquisa: “Skin Neoplasms”, “Sunscreening Agents” e “Oncology”, terminologias de acordo com o sistema de Descritores em Ciências da Saúde (DeCs). Resultados: Estudos constataram a possibilidade de 90% dos cânceres de pele não melanomas e 65% dos melanomas estarem associados à exposição solar inadequada. Isso se deve, comumente, à falta de informação da população acerca da prevenção, fato evidenciado pela postura dos principais grupos de risco do câncer de pele (trabalhadores expostos ao ar livre). De acordo com pesquisas, muitos desses declararam que nunca ou raramente usavam camisa de manga comprida e chapéu. Portanto, são necessárias maiores explanações a respeito da necessidade da aplicação diária de proteção solar e do uso de roupas fotoprotetoras, além de evitar exposição solar direta, principalmente das 10 às 16 horas. Conclusão: Destarte, conclui-se que são necessárias mais medidas fotoeducativas, a exemplo da disseminação de informações acerca da necessidade do uso regular de protetor solar, com, no mínimo, fator de proteção solar (FPS) 30, além de estratégias de fotoproteção mecânica, com o intuito de prevenir o câncer cutâneo.