Leonardo de Pádua Andrade Almeida, Daylana Pacheco da Silva, Tatiane Cristina Dotta, Carmem Dolores Vilarinho Soares de Moura
{"title":"CONHECIMENTO E CONDUTAS DE TÉCNICOS DE LABORATÓRIO DE PRÓTESE DENTÁRIA SOBRE CONTAMINAÇÃO CRUZADA DE MOLDES E MODELOS ODONTOLÓGICOS","authors":"Leonardo de Pádua Andrade Almeida, Daylana Pacheco da Silva, Tatiane Cristina Dotta, Carmem Dolores Vilarinho Soares de Moura","doi":"10.25191/recs.v7i1.14","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo teve como objetivo analisar, por meio de aplicação de questionário, as condutas de biossegurança e o nível de conhecimento de técnicos em prótese dentária do estado do Piauí sobre o risco de infecção cruzada a partir de itens provenientes de consultórios odontológicos. Os dados foram coletados por meio de questionário estruturado composto por 23 questões fechadas relacionado às características sociodemográficas, condutas de biossegurança, conhecimento sobre o risco de infecção cruzada e procedimentos de desinfecção adotados. Dos 34 que responderam positivo ao tratamento dos moldes, 26(72,2%) utilizam hipoclorito de sódio, 4 utilizam glutaraldeído na concentração de 2% e 3 relataram utilizar álcool 70% para desinfecção. A utilização de equipamentos de proteção individual (EPI’s) foi afirmada por todos os profissionais questionados, no entanto apenas 2 participantes utilizam todos os EPI’s citados. Dentre os entrevistados que afirmaram utilizar luvas, 32(88,9%) mencionaram a troca do equipamento a cada procedimento e 3 participantes relataram que a troca é efetuada somente após a presença de furos. Torna-se necessário desenvolver técnicas pedagógicas e de conscientização dos profissionais com objetivo de evitar e prevenir a contaminação cruzada. A negligência e despreparo dos técnicos para o tema, enfatizado nos últimos tempos principalmente pela pandemia da COVID-19 torna-se um ponto necessário para debate e discussões.","PeriodicalId":403500,"journal":{"name":"Revista Expressão Católica Saúde","volume":"49 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-15","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Expressão Católica Saúde","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25191/recs.v7i1.14","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O artigo teve como objetivo analisar, por meio de aplicação de questionário, as condutas de biossegurança e o nível de conhecimento de técnicos em prótese dentária do estado do Piauí sobre o risco de infecção cruzada a partir de itens provenientes de consultórios odontológicos. Os dados foram coletados por meio de questionário estruturado composto por 23 questões fechadas relacionado às características sociodemográficas, condutas de biossegurança, conhecimento sobre o risco de infecção cruzada e procedimentos de desinfecção adotados. Dos 34 que responderam positivo ao tratamento dos moldes, 26(72,2%) utilizam hipoclorito de sódio, 4 utilizam glutaraldeído na concentração de 2% e 3 relataram utilizar álcool 70% para desinfecção. A utilização de equipamentos de proteção individual (EPI’s) foi afirmada por todos os profissionais questionados, no entanto apenas 2 participantes utilizam todos os EPI’s citados. Dentre os entrevistados que afirmaram utilizar luvas, 32(88,9%) mencionaram a troca do equipamento a cada procedimento e 3 participantes relataram que a troca é efetuada somente após a presença de furos. Torna-se necessário desenvolver técnicas pedagógicas e de conscientização dos profissionais com objetivo de evitar e prevenir a contaminação cruzada. A negligência e despreparo dos técnicos para o tema, enfatizado nos últimos tempos principalmente pela pandemia da COVID-19 torna-se um ponto necessário para debate e discussões.