ELETROESTIMULAÇÃO (FES) COM GAMETERAPIA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL (PC)

Abstract

INTRODUÇÃO: Crianças com Paralisia Cerebral (PC) possuem modificação no desenvolvimento neurológico podendo ser observado na primeira infância, geralmente com idade antes dos 18 meses. Os sinais clínicos estão relacionados ao tônus como presença de ataxia, espasticidade e discinesia; padrões posturais incomuns e anormalidade quanto aos movimentos globais. Muitos estudos são feitos para melhorar o tratamento fisioterapêutico de pacientes pediátricos com Paralisia Cerebral, e uma das linhas de pesquisas, atualmente está voltada para a gameterapia com eletroestimulação, que tem se mostrado promissor principalmente com as crianças, portanto é importante uma maior pesquisa sobre o assunto incluindo crianças com Paralisia Cerebral. OBJETIVO: Verificar os benefícios da eletroestimulação (FES) com a gameterapia em crianças com paralisia cerebral. METODOLOGIA: Trata-se de um revisão integrativa de literatura, no qual a pesquisa foi realizada através das plataformas Scielo (Scientific Electronic Library Online), PubMed (National Library of Medicine), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PEDro (Physiotherapy Evidence Database), nos anos de 2013 a 2022, publicados nos idiomas Português, inglês, espanhol, atendendo aos critérios de inclusão e exclusão. RESULTADOS: De acordo com os critérios de inclusão, 5 artigos foram selecionados e analisados, onde constam benefícios em relação a habilidades cognitivas, habilidades motoras (motricidade grossa), melhora na funcionalidade no treino de marcha, redução da espasticidade, fortalecimento muscular, resultados positivos ao equilíbrio, possuindo melhor promoção funcional e indicando melhoria a longo prazo. CONCLUSÃO: O presente estudo de demonstrou que a gameterapia obteve resultados promissores quando associados a outro tratamento, sobretudo com a eletroestimulação obteve significativa avanço no desenvolvimento motor, em especial no exercício de marcha nas crianças com Paralisia Cerebral, porém por ser uma técnica de intervenção nova há a necessidade de mais pesquisas relacionadas ao tema.