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Abstract
Muito embora os corpos celestes não sejam objetos de estudo da Geografia, a intersecção entre as esferas celeste e terrestre possibilita outras perspectivas para a alfabetização cartográfica. Uma vez que a Cartografia Escolar seja aplicada também por meio de mapas celestes, como estratégia para a alfabetização cartográfica no ensino de Geografia, adquire importantes contornos cosmogeográficos, discutidos também em Cosmogeografia. A atividade aqui apresentada foi realizada em 2022, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Livia Menna Barreto, e é parte de um conjunto de atividades desenvolvidas na mesma escola durante a pesquisa de doutorado. A metodologia utilizada consistiu na realização de leitura e interpretação de dois mapas distintos, o já conhecido mapa político do Brasil (2014), produzido e distribuído gratuitamente pelo IBGE, e um mapa celeste em projeção Mercator. Como resultado preliminar de caráter qualitativo, percebeu-se que os alunos - efetivamente participantes - conseguiram distinguir e destacar aspectos cartográficos importantes como: título, coordenadas e projeção. Parte dos 26 alunos participantes realizou comparações sobre os conteúdos dos mapas, como “o mapa do Brasil tem o Oceano Atlântico”, ou “o mapa do céu tem só as estrelas e a faixa da eclíptica”. Nenhum aluno refletiu sobre a escala dos mapas ou sobre a orientação, conceitos que foram posteriormente apontados e discutidos com a turma.