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Abstract
Este estudo, que consiste em uma investigação de caráter conceitual, tem por objetivo refletir sobre a dimensão trágica do estilo enquanto potência plasmadora da expressão resultante das tensões intersubjetivas. A análise está centrada na compreensão instituída sobre a movência que permeia a tentativa de unidade e êxito evocada na capacidade formativa como transfiguração do mundo em devir. Para isso, nos aproximamos de algumas noções da filosofia camusiana e da teoria da formatividade, para demonstrar como a dimensão estilizante da vida pode corresponder à exigência de uma forma que se institui, supera e rompe com uma perspectiva da vida para assinalar um sentido estético da existência. Ancorado em uma perspectiva estética, o estudo lança mão de autores como Georg Simmel, Albert Camus, Luigi Pareyson, Maurice Merleau-Ponty, auxiliados pelas considerações de Renata Pitombo Cidreira e Teixeira Coelho.