{"title":"Geografia e terceira idade","authors":"G. Godoi, F. Oliveira","doi":"10.21166/metapre.v4i.2232","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Os alunos que frequentam a EJA apresentam características diversas, há os jovens, os adultos e as pessoas da terceira idade. Devido a essa diversidade dos alunos, essa modalidade de ensino demanda uma estruturação curricular e pedagógica diferenciada, para que assim alcance sua proposta formativa. Nesse contexto, é importante que o docente conheça o aluno, investigue os alcances, dificuldades e saberes dos estudantes, para assim definir caminhos metodológicos adequados para o desenvolvimento da leitura geográfica do mundo. Diante disso, o presente artigo objetivou relacionar os saberes da Geografia e da cartografia escolar na terceira idade, investigando as noções espaciais envolvidas no processo de alfabetização cartográfica na Educação de Jovens e Adultos e as ideias acerca da Geografia presente no ideário de pessoas da terceira idade. Para tanto, toma como aporte a teoria piagetiana sobre a representação do espaço e caracteriza-se como estudo de caso. Participaram dois adultos: Participante A (64 anos) e Participante B (66 anos). O método clínico piagetiano fundamentou a coleta dos dados, realizada por meio do experimento Mapa da Aldeia e entrevista semiestruturada. Os resultados do experimento indicaram características típicas do período operatório concreto, nas quais os participantes apresentavam dificuldades em estabelecer abstrações acerca da perspectiva vertical e redução proporcional em escala. Já a entrevista permitiu conhecer aspectos da trajetória de vida dos participantes, e suas ideias sobre a Geografia, enquanto campo de pesquisa que relaciona a natureza e o bem-estar social (Participante A) e como campo educacional para o desenvolvimento e aprendizado (Participante B).","PeriodicalId":117596,"journal":{"name":"Metodologias e Aprendizado","volume":"42 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-06-25","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Metodologias e Aprendizado","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21166/metapre.v4i.2232","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Os alunos que frequentam a EJA apresentam características diversas, há os jovens, os adultos e as pessoas da terceira idade. Devido a essa diversidade dos alunos, essa modalidade de ensino demanda uma estruturação curricular e pedagógica diferenciada, para que assim alcance sua proposta formativa. Nesse contexto, é importante que o docente conheça o aluno, investigue os alcances, dificuldades e saberes dos estudantes, para assim definir caminhos metodológicos adequados para o desenvolvimento da leitura geográfica do mundo. Diante disso, o presente artigo objetivou relacionar os saberes da Geografia e da cartografia escolar na terceira idade, investigando as noções espaciais envolvidas no processo de alfabetização cartográfica na Educação de Jovens e Adultos e as ideias acerca da Geografia presente no ideário de pessoas da terceira idade. Para tanto, toma como aporte a teoria piagetiana sobre a representação do espaço e caracteriza-se como estudo de caso. Participaram dois adultos: Participante A (64 anos) e Participante B (66 anos). O método clínico piagetiano fundamentou a coleta dos dados, realizada por meio do experimento Mapa da Aldeia e entrevista semiestruturada. Os resultados do experimento indicaram características típicas do período operatório concreto, nas quais os participantes apresentavam dificuldades em estabelecer abstrações acerca da perspectiva vertical e redução proporcional em escala. Já a entrevista permitiu conhecer aspectos da trajetória de vida dos participantes, e suas ideias sobre a Geografia, enquanto campo de pesquisa que relaciona a natureza e o bem-estar social (Participante A) e como campo educacional para o desenvolvimento e aprendizado (Participante B).