Alini Mariot, M. L. Martins, Fernanda Da Silva, F. P. Guimarães
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Abstract
A educação bilíngue de surdos mediada por intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras), estabelecida como reflexo da adoção de políticas públicas de inclusão, representa um avanço para a educação acessível. Entretanto, os entendimentos sobre a presença do intérprete de Libras em aulas de Química no ensino superior e a garantia de inclusão do sujeito surdo carecem de reflexão. Respondendo à questão: “Em que condições de acessibilidade ocorre o ensino superior para surdos em uma análise nas aulas de Química?” foram estudados os aspectos históricos, a inclusão e as interações entre os estudantes surdos, professores e intérpretes de Libras. Por meio de entrevistas, buscou-se entender a vivência dos surdos no período acadêmico e a acessibilidade nas aulas de Química. Foram entrevistados quatro estudantes surdos dos cursos de Licenciatura em Ciências Exatas - ênfase em Química, Engenharia Química e Engenharia Agronômica e dois intérpretes. Os depoimentos revelaram dificuldades devido à escassez de intérpretes com conhecimento da Química e a falta do domínio, inexistência ou combinação de sinais específicos. Disso emerge a formação do intérprete como um fator no aprendizado de Química pelo surdo e a necessidade de conhecer a cultura surda para promover a inclusão.